Abastecimento de água e saneamento foram temas da Audiência Pública na Câmara de Vereadores na segunda-feira (14)

por Risoni Santos — publicado 15/06/2021 07h00, última modificação 15/06/2021 08h16
Colaboradores: Dyego Mendes
Abastecimento de água e saneamento foram temas da Audiência Pública na Câmara de Vereadores na segunda-feira (14)

Foto: Vladimir Barreto

A universalização do saneamento básico e questões de abastecimento de água foram discutidos por representantes da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e pelas vereadoras e vereadores. A audiência foi proposta por Aline Nascimento (CIDA). A parlamentar ressaltou que precisamos caminhar o mais rápido possível com essa demanda, pois estamos em 2021 e ainda temos pessoas sem saneamento e recebendo água de caminhões pipa. 

O secretário de Infraestrutura, Urbanismo e Obras, Rodrigo Miranda afirmou que a pasta tem caminhado com as obras de saneamento, mas que existe um limite de recursos e por isso algumas obras estão interrompidas. O presidente da Casa, Bruno Lambreta (PSDB) pediu esclarecimento com relação às dimensões das tubulações, pois boa parte das reclamações que recebe envolve o tema. Miranda respondeu que existe todo um estudo técnico para instalação da rede e que grande parte dos entupimentos são causados pela utilização inapropriada. 

De acordo com o secretário, com o fechamento de bares e restaurantes por causa da pandemia, o número de entupimentos diminuiu, tendo em vista a grande quantidade de gordura entre outras coisas que são descartadas pelos ralos. Rodrigo também afirmou que não adianta aumentar as dimensões das tubulações, além do que isso prejudicaria as estações de tratamento, que operam dentro de um limite.   

O diretor regional de interior da Compesa, Mário Heitor Filho, falou sobre a adutora de São Caetano, que está em fase de teste, e a possibilidade de interligação de algumas bacias. Heitor ressaltou que há um investimento de R$ 2 bilhões só para o Agreste. De acordo com o diretor, com o Novo Marco Legal do Saneamento Lei 14.026/2020, as regulações estão chegando parceladas e isso acaba por atrasar as tratativas. 

De acordo com o gerente regional da Compesa, Denis Gomes, o crescimento desordenado da cidade de Caruaru dificulta o trabalho, já que a disponibilidade de água é pouca, mas que as obras estão em andamento. Sobre a Zona Rural, Gomes afirmou que os leilões estão deixando a Zona Rural de fora, mas que ele, em conjunto com a companhia e a gestão atual estão trabalhando na universalização.

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