Mesa Diretora e Comissão de Ética vão analisar fatos ocorridos em Reunião Pública

por Victor Vargas — publicado 10/07/2013 00h00, última modificação 08/11/2018 14h40
O presidente da Câmara Municipal de Caruaru, vereador Leonardo Chaves (PSD)...

O presidente da Câmara Municipal de Caruaru, vereador Leonardo Chaves (PSD), diante dos fatos que culminaram na suspensão da reunião pública de ontem (9), informou que o caso vai ser levado para análise da Mesa Diretora e posterior envio à Comissão de Ética. “Começou com a manifestação dos professores, que têm todo o direito de fazer seu protesto nas ruas, na Câmara – respeitando o trabalho dos vereadores, não tornando- os o alvo de sua insatisfação. Antes da votação do PCC, nos reunimos com os secretários da prefeitura e eles demonstraram que o plano, tal como era, acabaria por inviabilizar o Instituto Municipal de Previdência dos Servidores – o CaruaruPrev. Acreditamos no que o prefeito disse e votamos a favor. Como os vereadores não podem legislar sobre matéria financeira, a questão agora é com a prefeitura.”

Diante da impossibilidade de continuar a reunião – já que os manifestantes presentes nas galerias da Câmara não deixavam os vereadores falarem – os edis foram chamados para a Sala de Reuniões, onde houve um estranhamento entre os vereadores Jajá (PPS) e Romildo Oscar (PTN). “Não chegou a acontecer nenhuma agressão física, apenas uma discussão – interviemos e racionalizamos para que os ânimos abaixassem”, disse o presidente, que, no entanto, lamentou a postura de alguns dos colegas que acabaram, ainda que involuntariamente, insuflando os ânimos dos manifestantes contra os seus pares. “O que houve ontem foi um ato que deve ser analisado à luz do nosso Regimento Interno. Portanto, no uso das minhas atribuições legais, outra alternativa não nos restou, mas temporariamente suspender a reunião, e o assunto agora vai ser analisado pela Mesa Diretora com posterior encaminhamento para a Comissão de Ética”.

A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, presidida pelo vereador Ricardo Liberato (PSC) e composta pelos vereadores Demóstenes Veras (PSD), Zé Ailton (PDT), Marcelo Gomes (PSB) e Rozael do Divinópolis (PMN), tem um prazo de 30 dias – prorrogáveis por mais 30 – para analisar o caso e emitir seu parecer.

AscomCâmara

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